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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Demandas regionais em transportes

Durante as eleições municipais de 2008, a Região Brasilândia apontou de forma veemente os problemas e gargalos na área de transportes da cidade. Hoje, dois anos depois, nota-se um aumento no caos dos transportes públicos, muito em parte pelo não atendimento das demandas apontadas à época: necessidade de mais um terminal de ônibus no distrito da Brasilândia, construção de novos corredores de ônibus, criação de novas linhas entre bairros, ampliação do número de ônibus nos terminais, expansão do crédito do bilhete único para quatro horas, passe livre para desempregados e portadores de várias patologias no transporte público, qualificar os profissionais dos transportes públicos quanto à relação inter-pessoal, e tirar do papel o projeto do metrô para Cachoeirinha, Freguesia do Ó e Lapa.

“O problema do transporte público é um grande problema para as comunidades da Região. A situação é mais complicada para quem mora em áreas mais afastadas. Algumas linhas de ônibus e lotações como do Eliza Maria, Jardim Vista Alegre, Guarani, Damasceno, Paulistano, Perus, Sol Nascente, Morro Doce, Jaraguá, Jardim Donária e outros chegam demorar mais duas horas para chegar ao terminal de metrô.nos horários de pico. Muitos sem condições de transportar passageiros. Estão velhos e falta manutenção. Isso tem obrigado muita gente a utilizar o carro particular para ir ao trabalho, aumentando assim o problema do transito”
Extraído do documento “O olhar e as propostas da Região Episcopal Brasilândia nas eleições municipais de 2008”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DEMANDAS REGIONAIS EM MEIO AMBIENTE

Muitas das demandas levantadas em 2008 sobre as questões de meio ambiente nos bairros da Região Brasilândia permanecem em aberto e com poucos indicativos de que serão solucionadas com políticas ambientais de sustentabilidade. Ainda se faz necessário criar mais unidades de coletas seletivas e cooperativas para reciclagem, estimular o desenvolvimento de oficinas de educação ambiental e o uso de material reciclável, ampliar as áreas de lazer ecológico, oferecer incentivos fiscais para a limpeza periódica de terrenos baldios, ampliar os programas de plantio de árvores, manter de maneira mais efetiva os parques estaduais Anhanguera e Jaraguá, e recuperar com projetos de cidadania as áreas das pedreiras desativadas.

“Os problemas ocasionados pela falta de políticas eficientes do poder público na questão ambiental colocam em risco o futuro da humanidade. Esta ausência de políticas públicas se verifica de forma concreta na cidade de São Paulo. Exemplo: Os córregos viraram esgotos a céu aberto, os rios estão poluídos e assoreados, as poucas áreas verdes estão desaparecendo, o entorno da Serra Cantareira esta sendo degradado, o lixo é jogado em lugares inadequados, (mais de 400 toneladas são desperdiçadas por semana), os entulhos e outros detritos são alocados e áreas de preservação ambiental e de mananciais, há licenças ambientais para construção de empreendimentos de luxo...”
Extraído do documento “O olhar e as propostas da Região Episcopal Brasilândia nas eleições municipais de 2008”

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Demandas regionais pela juventude

Exigir políticas públicas voltadas à juventude da periferia é uma das bandeiras históricas da Região Episcopal Brasilândia. No documento sobre as demandas regionais em 2008, foram pontuadas urgências como a maior assistência aos portadores de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), ampliação das medidas de informação e prevenção de DST, combate a dependência química por drogas lícitas ou ilícitas, a partir de um enfrentamento do tráfico de drogas, miséria, falta de utopia dos jovens, instabilidade financeira e carência de saúde, educação, moradia, esporte, lazer, saneamento básico, entre outros; Além disso, houve a constatação de que é preciso incentivar os empresários para que contratem jovens. A maior parte das demandas ainda permanece em aberto.

“A realidade da juventude na Região Episcopal preocupa e perpassa todas as dimensões políticas, mesmo assim faz questão de pontuar algumas necessidades. Garantir maior oportunidade de trabalho/emprego às adolescentes que se encontram no processo de pós-concepção com preferência de contratação. As doenças sexualmente transmissíveis, entre elas, a AIDS, podem ser reduzidas, havendo uma política de atenção e assistência a seus portadores”.
Extraído do documento “O olhar e as propostas da Região Episcopal Brasilândia nas eleições municipais de 2008”

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Demandas regionais em assistência social

Durante as eleições municipais em 2008, as lideranças da Região Brasilândia alertaram para demandas em assistência social nos bairros da Região. Houve a constatação de que é preciso implantar, de fato, um Sistema Único de Assistência Social na Região, ampliar a rede prestadora de serviços sócios assistenciais, melhorar a relação dos poderes públicos com as ONGs conveniadas, ampliar os debates e a participação popular na gestão dos recursos destinados à assistência social, em especial, nos destinados para áreas de maior vulnerabilidade social.

“As conquistas do movimento social na área da assistência social com a criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), visando à universalização dos direitos à Seguridade Social e da proteção social pública, cujo modelo proposto de gestão é descentralizado e participativo, ainda não se tornou uma realidade na Região Episcopal Brasilândia. A política pública de assistência social desenvolvida no município nos últimos anos não foi capaz de ampliar e melhorar a qualidade dos serviços de atendimento aos usuários e nem de estabelecer uma melhor articulação com as comunidades e entidades sociais para a ampliação da rede prestadora de serviços sócios assistenciais”
Extraído do documento “O olhar e as propostas da Região Episcopal Brasilândia nas eleições municipais de 2008”